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Alimentação para a endometriose – 07 passos para você melhorar sua fertilidade através de uma boa alimentação.

A endometriose é um distúrbio que pode afetar toda a vida das mulheres, desde o ciclo menstrual até a digestão, humor e fertilidade. Veja como a alimentação para endometriose pode ajudar a lidar com os sintomas.

A condição dolorosa ocorre quando, por razões ainda desconhecidas, o tecido do útero cresce para fora das paredes uterinas, geralmente nos ovários, causando inflamação e irritação nessas áreas.

Os sintomas incluem períodos dolorosos e sangramento intenso, dor durante a relação sexual, evacuações dolorosas, cansaço excessivo, irritabilidade, e até mesmo a infertilidade. A causa da endometriose é desconhecida e atualmente ainda não há cura.

Como a alimentação para endometriose pode ajudar

A endometriose é frequentemente um distúrbio doloroso que ocorre principalmente na área pélvica. É raro que esse tecido se espalhe mais do que as trompas de falópio, ovários e tecidos que revestem a área da pélvis.

Os sintomas dessa condição tendem a ser piores em relação aos períodos de menstruação. Sinais e sintomas incluem:

  • Dor na região pélvica
  • Aumento da dor durante períodos e relações sexuais
  • Dor com movimentos intestinais e micção
  • Sangramento entre as menstruações
  • Cansaço e Fadiga crônicos
  • Inchaço
  • Prisão de ventre
  • Cólicas intensas
  • ciclos menstruais irregulares
  • infertilidade
  • incapacidade de ter uma rotina produtiva

Se a endometriose não receber a devida atenção, pode levar à infertilidade e um aumento no risco de câncer de ovário ou adenocarcinoma.

Atualmente, não há cura para essa condição, mas ela pode ser gerenciada com cuidado abrangente. Os cuidados devem incluir tanto um plano de controle da dor quanto um estilo de vida saudável, com boa nutrição e exercícios.

Sabe-se que a alimentação para endometriose e o consumo certos alimentos podem aumentar ou diminuir o risco desta condição, e algumas mudanças na dieta podem ajudar a reduzir os sintomas desagradáveis da doença.

É importante lembrar que se você está sofrendo com endometriose, se seus períodos são extremamente dolorosos ou se sua qualidade de vida é afetada e você não pode fazer as coisas que você ama, você deve procurar ajuda.

Queremos que você sinta que está no banco do motorista nessa jornada e o nosso papel é fornecer todas as informações para que você possa escolher o caminho certo a seguir.

A endometriose deve ser acompanhada por um time de profissionais de diferentes áreas, como ginecologista, nutricionista, endocrinologista, acupunturista, osteopata e psicólogo.

Todos devem estar empenhados em ajudar as mulheres com endometriose a viver suas vidas da melhor maneira, para que a doença se torne uma parte muito pequena diante de sua rotina e tudo que podem fazer.

E para isso, a alimentação para endometriose é uma grande aliada.  As pesquisas que demonstram a relação entre a dieta e os sintomas da doença ainda estão no início.

No entanto, o consumo de certos alimentos já é considerado diretamente relacionado com a qualidade de vida e sabe-se que eles tendem a desencadear ou aliviar certas condições.

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É preciso ter em mente que, assim como os sintomas da doença variam de pessoa para pessoa, o que funciona melhor para uma mulher pode não funcionar para outra na alimentação para endometriose.

Reserve um tempo para experimentar e para encontrar a abordagem certa para você. Para descobrir se a comida está tendo algum efeito em seus sintomas, uma boa dica é manter um diário alimentar.

É essencial que as pacientes gravem tudo o que comem ao longo do dia, assim como quaisquer sintomas que tenham. Uma pessoa pode precisar manter o diário por algum tempo, pois um padrão claro pode não surgir imediatamente.

Em algumas semanas ficará mais claro quais alimentos podem agravar as dores e quais podem ajudar a aliviá-la e assim, você pode ir eliminando ou acrescentando estes alimentos apropriadamente em sua rotina.

Alimentação para endometriose: como sua dieta pode aliviar os sintomas

A alimentação pode influenciar muito na qualidade de vida de maneira geral, mas é especialmente importante quando se trata de pacientes com doenças crônicas. Veja como começar a usar a alimentação para endometriose a seu favor:

Aumentar a ingestão de gorduras Omega-3

As gorduras ômega-3 são gorduras saudáveis ​​e anti-inflamatórias que podem ser encontradas em peixes gordurosos e outras fontes animais e vegetais.

Certos tipos de gorduras, como óleos vegetais e gorduras trans possam promover dor e inflamação.

No entanto, acredita-se que as gorduras ômega-3 tenham o efeito oposto, atuando como os blocos de construção das moléculas de combate a inflamação e de alívio da dor no organismo.

Dado que a endometriose é frequentemente associada a um aumento de dor e inflamação, ter uma alta proporção de gorduras ômega-3 é algo que pode ser extremamente benéfico.

Experimente também aumentar a ingestão de sementes de chia, sementes de cânhamo, nozes, sementes de abóbora, salmão selvagem, arenque, sardinha, e anchovas em sua alimentação para endometriose.

Para cozinhar, use óleo de coco, manteiga orgânica ou ghee com moderação, pois estes são óleos estáveis ​​ao calor.

Evitar alimentos processados

A alimentação para endometriose deve evitar ao máximo alimentos embalados, sintéticos e refinados que contêm corantes, adoçantes artificiais, gorduras trans ou substâncias químicas não pronunciáveis.

A primeira coisa a eliminar em sua dieta são os alimentos embalados / processados ​​/ sintéticos e, particularmente, aqueles que contêm longa lista de substâncias químicas entre os ingredientes e que você nunca ouviu falar.

Por exemplo, jantares de micro-ondas, refeições de caixinha, bebidas açucaradas (incluindo refrigerantes dietéticos), lanches açucarados ou assados ​​preparados comercialmente.

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Esses alimentos são insalubres, geralmente inflamatórios, e estão distantes dos vegetais, grãos saudáveis ​​e outros alimentos naturais não processados ​​que devem formar a base de sua dieta e ajudarão a controlar seus sintomas.

Em vez disso, experimente cozinhar mais em casa e apostar em “comida de verdade” com alimentos naturais e os quais você conhece a procedência.

Além disso, evite o açúcar e farinha refinada branca. O açúcar é altamente inflamatório; evite alimentos “brancos” (ex. arroz branco, farinha branca, produtos de panificação branca) com alto índice glicêmico.

Um alto índice glicêmico significa que seu corpo converte rapidamente esses carboidratos brancos em glicose na corrente sanguínea, em comparação com carboidratos complexos ou alimentos com baixo índice glicêmico.

Escolha itens com ingredientes sem açúcar, tanto quanto possível, reduzindo o açúcar e o mel e os adoçantes sintéticos que acabam sendo piores pra saúde. Prefira adoçantes naturais ou utilize o açúcar de coco eventualmente.

Diminuir o consumo de carne vermelha.

Alguns estudos indicam a conexão entre o consumo de carne vermelha e endometriose.

A carne vermelha comercialmente elevada contém frequentemente dioxinas, xenoestrógenos e antibióticos. Se você optar por comer carne vermelha, certifique-se de escolher orgânicas e produtos de boa procedência.

Na alimentação para endometriose, concentre-se em aumentar a ingestão de feijões, legumes, ervilhas, proteínas vegetais, frango, ovos, salmão selvagem, arenque, sardinha, anchova etc.

Eliminar o Glúten.

A ingestão regular de glúten tem sido diretamente associada à dor da endometriose. Isso se deve principalmente ao fato de ser um alimento com propriedades inflamatórias para o organismo e aumentar as chances de disbiose, que é o desequilíbrio da flora intestinal.

Evite produtos como trigo e grãos contendo glúten e sempre leia os rótulos dos produtos que está adquirindo, pois eles devem indicar se o alimento é livre de glúten ou não. A aveia não contém gluten em sua composição, mas pode ser contaminada quando produzida perto de uma plantação de trigo. Neste caso, se você não for celíaca, não tem problema consumir traços do glúten.

Concentre-se em consumir mais quinoa, arroz selvagem, arroz integral, arroz basmati, amaranto, trigo sarraceno, aveia, milho ou outros amidos mais saudáveis e livre de glúten, como batata doce, inhame, cará, mandioquinha ou abóbora.

Atenção com os Laticínios.

Devido ao conteúdo de dioxinas e hormônios que ocorrem naturalmente em produtos lácteos, a ingestão deste tipo de alimento deve ser limitada e consumido bem exporadicamente como um queijo ralado ou um iogurte por exemplo vez em quando.

Escolha alternativas de leite não lácteo, como leite de amêndoa, coco ou caju, e iogurtes não lácteos. Algumas pessoas toleram leite / queijo de cabra ou ovelha, mas é preciso moderação.

Moderação com o consumo de Óleos insalubres

Na alimentação para endometriose é vital eliminar ou diminuir a ingestão de gorduras trans e óleos hidrogenados.

Estas gorduras insalubres são responsáveis por aumentar o colesterol “ruim” e o risco de doença cardíaca. Além de serem altamente inflamatórias ao organismo.

Essas gorduras são encontradas em alimentos como óleo vegetal, margarina dura, produtos cozidos preparados comercialmente, batatas fritas e salgadinhos, bolachas, pipoca de micro-ondas e alimentos fritos.

Elimine o uso de óleos vegetais altamente refinados e processados, e óleos vegetais parcialmente hidrogenados.

Cautela com Cafeína e álcool

A cafeína demonstrou exacerbar os sintomas da endometriose em algumas mulheres e pode aumentar os sintomas da dor em outras. Considere fazer um teste de 2-3 meses sem cafeína (sem café, chá preto, chá verde ou refrigerantes).

O álcool é inflamatório, prejudica a produção de vitaminas do complexo B e aumenta a carga no fígado, que é responsável por desintoxicar seu corpo de substâncias químicas, toxinas e hormônios indesejáveis. Além disso, o álcool ajuda a piorar a testosterona e aumenta a perda de massa muscular, ou seja, colabora para piorar a celulite e a flacidez na mulher.

Considere eliminar completamente a ingestão de álcool ou limitá-la apenas a ocasiões bastante especiais.

Outras dicas para lidar com a endometriose

Além das dicas de alimentação para endometriose que apresentamos acima, outros cuidados também podem ser de grande auxílio na diminuição dos sintomas da doença.

Por exemplo, pesticidas, herbicidas, fertilizantes, hormônios e outras toxinas encontradas em alimentos não orgânicos podem interferir na regulação normal de hormônios e outras funções corporais.

Sempre que possível, escolha alimentos orgânicos. Os vegetais de folhas verdes estão cheios de vitaminas, minerais e fibras saudáveis ​​que apoiam os seus hormônios, fígado e saúde em geral.

A fibra ajuda o corpo a se livrar do excesso de estrogênio, ligando-o à bile que transporta resíduos e removendo-os através do trato digestivo.

Concentre-se em fibras insolúveis, como maçãs, peras, ameixas, legumes (feijões, lentilhas e ervilhas), aveia integral sem glúten, frutas cítricas, chia moída, sementes de linho moídas e casca de psyllium em pó.

Estes alimentos também ajudam o fígado a processar e limpar seu corpo de toxinas. Aumente a ingestão de vegetais crucíferos (brócolis, couve, couve-flor, rúcula), beterraba, limão, cebola, alho, açafrão e gengibre.

Certas ervas, particularmente açafrão, têm incríveis propriedades anti-inflamatórias. Aumente o uso de açafrão em sua dieta, adicionando uma colher de chá em suas receitas e incorporando-o em sua rotina alimentar.

Além destes, você pode fazer uso de chá de coentro e utilizar a clorella ou a spirulina para compor uma planejamento que auxilie na eliminação de metais pesados do seu corpo. Mas claro que para isso, é necessário saber se você apresenta algum tipo de contaminação e qual seria a dosagem das microalgas para ser usada diariamente por você.

Se você decidir mudar sua alimentação, é uma boa ideia encontrar um nutricionista especializado para criar um plano que funcione para você.

Não há cura para a endometriose, e os tratamentos cirúrgicos ou médicos continuam sendo os métodos mais eficazes para o controle da doença.

No entanto, a alimentação para endometriose é uma abordagem complementar que pode ajudar algumas mulheres a controlar seus sintomas.

Sabemos que ter um estilo de vida saudável ajuda no manejo dos sintomas de qualquer doença crônica e, provavelmente, também promovendo um sistema imunológico saudável para combater a inflamação.

Partes particularmente importantes da prescrição de estilo de vida para endometriose são:

  • Atividade física

Tente ser ativa todos os dias. Recomendamos 30 minutos de exercícios diários e uma combinação de caminhada ou exercícios cardiorrespiratórios e treinamento de resistência, como pesos, yoga ou Pilates.

Além disso, a fisioterapia pode ser um tratamento de mudança de vida para mulheres com assoalho pélvico disfuncional e dor persistente devido à endometriose.

  • Sono

Conseguir 7-8 horas de sono por noite e deitar-se antes das 23h é extremamente importante para a função imunológica. Sabe-se também que diminui o cortisol e a insulina, o que resulta em menor inflamação e menor dor.

  • Gerenciamento de estresse e relaxamento

Diminuição do cortisol pode diminuir a dor. O cortisol cronicamente elevado pode alterar o importante microbiota intestinal e aumentar a desregulação imunológica e agravar outros sintomas intestinais.

A incorporação de uma prática regular de gerenciamento de estresse demonstrou clinicamente reduzir a dor em pacientes com dor crônica e pode ser um divisor de águas na saúde geral e na qualidade de vida.

  • Evitar produtos químicos desreguladores

Evitar produtos químicos desreguladores endócrinos no ambiente que possam ter um impacto no crescimento da endometriose.

Esses produtos químicos são os ftalatos, dioxinas e PCBs e são encontrados em plásticos, fragrâncias sintéticas, cosméticos e produtos de higiene pessoal e produtos de limpeza.

Minimizar o uso de plásticos e escolher produtos naturais, tanto quanto possível, pode ajudar a reduzir esse possível efeito.

Endometriose e infertilidade

A principal preocupação que muitas mulheres têm após serem diagnosticadas com endometriose é o impacto que ela terá nos planos de gravidez atuais ou futuros.

Em uma base individual, não há respostas fáceis sobre o que o risco de infertilidade e as estatísticas variam em quantas mulheres com endometriose são realmente afetadas.

Sabe-se que a infertilidade é causada por uma série de fatores. A endometriose é uma condição dominante de estrogênio. Quando há muito estrogênio no sistema, ele causa desequilíbrio hormonal.

Equilíbrio hormonal adequado é essencial para a fertilidade saudável. O excesso de tecidos crescendo no útero também pode dificultar a fixação adequada de um embrião.

Todo mês, o excesso de tecidos sangra, o que causa inflamação e o tecido cicatricial começa a aderir ao útero, trompas de falópio, ovários e outros órgãos.

Entre os profissionais de saúde holísticos, o dano interno da endometriose é conhecido e referido como “congestão” pélvica crônica.

Se as células endometriais se ligam aos ovários ou às trompas de falópio, isso pode alterar a função ovulatória normal ou fazer com que as tubas uterinas fiquem bloqueadas.

Como se isso não bastasse, alguns pesquisadores sugerem que o corpo da mulher pode formar anticorpos contra o tecido endometrial perdido.

Os mesmos anticorpos podem atacar o revestimento uterino e causar abortos espontâneos (até três vezes a taxa normal).

Existem quatro estágios de progressão com endometriose. Conforme a doença progride, a fertilidade é afetada negativamente de diferentes maneiras.

O Estágio I é considerado o mais leve, enquanto o Estágio IV é considerado o mais grave e o mais devastador não apenas para a saúde reprodutiva, mas para todos os órgãos e tecidos circundantes do útero.

Conviver com a endometriose é possível

Lidar com endometriose e dor persistente pode ser incrivelmente difícil e mulheres com endometriose podem ter maior probabilidade de apresentar depressão e ansiedade como resultado de seus sintomas.

Conviver com a doença embora seja difícil é possível, e como citamos anteriormente, a alimentação para endometriose é parte importante deste processo.

Mas isso não significa que você não deva ter ao acompanhamento de um profissional e sua Orientação para tratar essa doença.

O curso “Convivendo e aprendendo a lidar com a endometriose” é uma ferramenta poderosa para ajudá-la a controlar os sintomas da doença e dar os primeiros passos para uma vida mais saudável e menos dolorida.

O curso conta com cinco módulos onde você vai aprender mais sobre a endometriose, tratamentos alternativos, maiores cuidados na dieta e alimentos que devem ser consumidos ou evitados.

A idealizadora do curso, a nutricionista Moniele Cunha é uma profissional altamente capacitada e que já atua há dez anos ajudando mulheres a lidarem com a endometriose.

Para garantir sua segurança, ao adquirir o curso você tem direito a diversas garantias que asseguram sua proteção:

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Ou seja, você tem risco zero e recebe acesso a um guia para orientá-la sobre todos os aspectos da doença e da alimentação para endometriose. Aprenda a conviver com a doença e tenha mais qualidade de vida!

 

 

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